terça-feira, 6 de outubro de 2009

R.I.P.

Andou pela casa em agonia, buscando um resto de ar nos pulmões. Cambaleou e caiu prostrada no chão junto a parede onde gostava de se deitar.


Sentei no chão ao seu lado. Passei a mão sobre sua cabeça e ela morreu. Chorei. Assim chegou ao fim a vida de uma criatura cuja razão de existir era um só, amar incondicionalmente.


Era ela quem dava um pouco de alegria a minha casa velha e triste.

Um comentário:

enivaldo disse...

De qual animalzinho que você esta falando?