O inseto debatia-se em desespero numa tentativa pouco provável de fuga. A aranha, muito rápida e com movimentos frenéticos, o envolvia em sua teia. O destino da vítima parecia certo, no entanto, continuava a mover-se para escapar da armadilha.
A aranha o tinha sob controle, punha-se a tecer uma espécie de casulo imobilizador enquanto seu prisioneiro, a despeito disso, tentava se movimentar para escapar da morte.
Preso a teia, prestes a ter seu sangue drenado para servir de nutriente a aranha, o inseto sentia-se ainda suficientemente motivado a sair dali com vida. A aranha, fria como todo caçador, apenas terminava o trabalho de empacotar sua presa para mais tarde no jantar.
Eu bem que poderia tirar vantagem do meu tamanho e interferir em favor do inseto. Mas aprendi. Cada qual tem o seu fardo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário